Apresentação
Apresentamos a tradução, feita do espanhol, de mais um texto de Ricardo Flores Magón que consideramos certeiro. De fato, ao entrar em contato com a trajetória e obras desse autor, o que nos fica em mente é: como pode Magón ser tão pouco divulgado no Brasil?
Ricardo viveu em períodos extremamente turbulentos: sob a ditadura de Porfirio Díaz foi preso diversas vezes, tendo que migrar para os EUA; participou da organização de movimentos como o de Cananea; presenciou a subida à presidência de Francisco I. Madero - que dizia apoiar algumas reivindicações dos operários e camponeses, mas que no final os "traiu" - ; viveu durante o extremo período de turbulência da Revolução mexicana; estava vivo durante os horrores da Primeira Guerra Mundial e também durante a Revolução russa e outros acontecimentos que deram fim à mesma.
Essa incrível jornada reflete-se em seus escritos, dentre os quais decidimos, nessas duas vezes, dar destaque aos que remetem ao tema da guerra burguesa. Podemos ver nas linhas abaixo, e no anterior texto, as lições que ele extraiu de suas experiências: nunca perdendo de vista a centralidade da luta de classes presente na sociedade, Ricardo defendia uma posição de clara recusa à participação na guerra em defesa dos interesses burgueses, propondo em seu lugar que os deserdados lutassem por seus interesses, para se reapropriar do que um dia foi comum; no texto abaixo, de 1917, em meio às notícias de "volta à normalidade", Magón mais uma vez destaca as mensagens subliminares por trás desse apelo e denuncia a "paz burguesa" como uma defesa de união interclassista entre exploradores e explorados, como se ambos tivessem o mesmo interesse de retorno "ao passado antes da guerra", nada mais que o retorno à normalidade da exploração.
Esperamos em breve trazer mais textos dessa figura brilhante, que consideramos essencial na retomada de experiências históricas de nossa luta.
A Paz
Assustados com seu próprio trabalho, os senhores da Terra estão agora pensando na paz.
De acordo com a imprensa burguesa, os governos dos países beligerantes nomearam comissões de indivíduos para estudarem as condições em que a paz poderia ser pactuada com as outras nações.
Mas não se deve pensar que os governos, ao querer a paz, o fazem por sentimentos de horror provocados pela feroz carnificina, nem que a piedade tenha tocado seus corações. Se os governos querem a paz, é porque veem nos oprimidos sintomas inconfundíveis de descontentamento, é porque temem a revolução.
Paz... Qual é o significado desta palavra para os pobres? É a liberdade? É a justiça? É a alegria de viver?
A paz, a paz burguesa, claro, a paz baseada na submissão dos fracos, é o que os governos querem restaurar, porque garante aos ricos o desfrute tranquilo de sua espoliação. Esta paz é a paz do escravo acorrentado, o silêncio dos mortos, a paz do cemitério.
Os governos querem que as coisas retornem ao estado em que estavam antes do início da guerra, ou seja: a humanidade separada por fronteiras, o homem dominado pelo homem e todos os males que resultam de uma organização social baseada na injustiça.
O retorno à paz só beneficiará aqueles que foram capazes de acumular fortunas com a dor e o sacrifício dos humildes. São esses que desfrutarão da vida; serão felizes; mas não aquele que passa metade de sua vida enterrado nas entranhas da terra extraindo os metais que o escravizarão, nem aquele que na oficina ou na fábrica sente a anemia e a tuberculose infiltrando-se por todos seus poros.
Paz é uma palavra doce para aquele que é livre; mas tem sabores de sarcasmo para aquele que tem que alugar seus braços para poder viver.
A paz será uma coisa desejável quando houver igualdade, pois enquanto subsistir a desigualdade, a paz será uma bênção para o amo, um sacrifício e exaustão para o escravo.
Os povos, já ensanguentados e cansados da guerra, querem a paz, e como a paz que eles estabeleceriam seria prejudicial aos interesses da classe capitalista, os governos, diante do espectro da Revolução, querem fazer a paz burguesa, antes que os trabalhadores estabeleçam a paz humana, a verdadeira paz fundada na justiça e na liberdade; a paz que nasceria do simples fato de que a fonte de toda discórdia, o princípio da propriedade privada, teria deixado de existir.
A guerra está precipitando a Revolução, e é por isso que o Papa, reis e presidentes querem acabar com a guerra a fim de fazer a paz.
O descontentamento está crescendo em todos os países do mundo. Uma olhada na imprensa diária nos convence de que as legiões da miséria estão se redemoinhando em um ambiente saturado de protestos e rebelião. A mansa carne de canhão não quer mais afundar seus dentes no pescoço de oponentes que não cometeram outro crime além de terem nascido fora das fronteiras de sua pátria. Isso é o que está acontecendo na Rússia, cujo povo percebeu que é estúpido pegar armas para defender interesses que não são seus, e se recusa a lutar nas trincheiras, virando suas armas contra seus oficiais, fazendo com que ninguém mais queira ser oficial na Rússia.
O povo russo quer a paz; mas que seja uma paz estável, pois a paz que os governos desejam mais cedo ou mais tarde será quebrada pelas mesmas ambições que a têm sob seus pés desde 1914. O povo russo quer a paz para sempre, e essa paz só pode ser alcançada com a abolição do princípio da propriedade privada. Sem este princípio iníquo, os povos não mais se voltarão uns contra os outros, porque não haverá mais indivíduos interessados em travar suas guerras para aumentar suas fortunas, e todos os povos viveriam em paz, na verdadeira paz fundada na igualdade e na justiça.
O Comitê de Soldados e Trabalhadores de Petrogrado adotou o sentimento popular russo contra a guerra e, no último 14 de setembro, por maioria de 279 votos contra 150, declarou-se a favor da abolição da propriedade privada.
Uma formidável guerra civil resultará desta importante declaração, pois a burguesia não estará disposta a abrir mão da terra, dos instrumentos de trabalho e dos meios de transporte sem antes opor uma resistência feroz; mas há de se confiar que o espírito de sacrifício do qual os revolucionários russos sempre deram tão belos exemplos à humanidade, dará ao povo a energia necessária para quebrar em pedaços o jugo que é a origem de todos os males que afligem a humanidade: o princípio da propriedade privada.
Naturalmente, a declaração do Comitê de Petrogrado foi secundada pelo Comitê de Soldados e Trabalhadores de Moscou que, em 20 de setembro, com uma maioria de 355 votos contra 253, se declarou a favor da abolição do princípio da propriedade privada, e é quase certo que comitês similares em toda a Rússia se pronunciarão no mesmo sentido.
O proletariado espanhol está determinado a não entrar em guerra, como demonstram os inúmeros manifestos circulados pelos agrupamentos de trabalhadores, sendo que o último que temos diante de nós é o do Grupo Luz Libertaria, de Jerez de la Frontera, do qual extraímos os seguintes conceitos:
"Ninguém mais ignora que o objetivo desta grande hecatombe que assola o mundo é a aquisição dos grandes mercados do universo; e como podemos nós, os trabalhadores, os deserdados da riqueza social, os despossuídos do patrimônio universal, defender um dos lados, seja qual for, se ambos os lados serão sempre os mercadores que tentarão eternamente converter nosso suor na mais preciosa de suas mercadorias? Não, não é nas trincheiras de cada lado que nossos inimigos se escondem; nosso inimigo comum é a burguesia capitalista, pois com ela está a exploração, a tirania e a lei dos privilégios; estas ervas daninhas malditas se encontram em todos os lugares, em todos os países, e nosso trabalho de regeneração tende a exterminá-las.
"Trabalhadores: a razão está ao nosso lado, e para seu triunfo devemos responder com nossa força consciente e com nossa vontade sempre ligeira, porque a hora da luta inevitável está próxima.
"Vamos responder à guerra com revolução".
A situação é bastante grave na Espanha, como afirmou Alejandro Padilla Bell, ministro espanhol no México.[1] O telegrama diz pouco ou nada sobre a situação naquele reino; mas o certo é que Alfonso, o pobre sifilítico coroado, vê punhos ameaçadores se levantarem por toda parte, e um justiceiro agora confinado no famoso castelo de Montjuich, efetuou um disparo que conseguiu penetrar a coxa de sua perna esquerda.[2]
O Kaiser não está mais seguro na Alemanha do que seu colega Alfonso na Espanha. A oposição do povo alemão contra a guerra se intensifica diariamente, e não fosse o medo sentido pelo proletariado alemão de que os Aliados se lançassem sobre ele ao fazer a Revolução, a coroa de Wilhelm já estaria no mesmo lugar que a de Nikolái Románov.
Em Portugal, a lei marcial foi declarada em 13 de setembro por ocasião da greve geral. Todos os estabelecimentos comerciais e industriais de Lisboa foram fechados, e soldados e paisanos vieram violentamente.
O povo francês quer a paz. Inúmeras pessoas foram presas por sua oposição à guerra, e a perseguição aos pacifistas só serviu para alimentar a indignação popular contra o massacre. A efervescência anti-guerra atingiu tal grau que, na própria Câmara dos Deputados, o deputado Pierre Brizon[3], faz seus colegas estremecerem com este grito evocativo da barricada e da guilhotina: "Abaixo a guerra! Viva a paz!
A burguesia da Argentina quer entrar na guerra; mas o Presidente Irigoyen[4] entende que a entrada da nação no conflito europeu seria um convite à Revolução. Grande agitação reina na República; a greve paralisou a vida econômica da nação, e a situação é tão tensa que o Presidente proclamou a lei marcial e reina a mais rigorosa censura sobre as notícias que saem do país. O humor do povo argentino pode ser medido a partir do conteúdo do seguinte folheto, intitulado "Mães, ao incêndio!", que foi distribuído pelo Comitê de Mulheres de Buenos Aires. Diz:
"O clamor das mães que, com seus filhos anêmicos, flores secas dos lares proletários, saíram dos tenebrosos conventillos[5], onde a fome, o fantasma aterrador do presente, os devora diariamente, foi aplacada com o pão que todos os tiranos estão acostumados a dar: chumbo.
"E é que o povo é muito submisso e muito confiante; o povo confia demais nas promessas dos crápulas, permitindo que suas forças sejam absorvidas com projetos alucinógenos, mas que, como bolhas de sabão, desaparecem ao menor soprar.
"Mães, filhas, homens: o que vocês estão fazendo diante do apedrejamento das pessoas que passaram pelas ruas pedindo apenas uma pequena redução no preço dos alimentos? Sem dúvida vocês não querem uma repetição dos acontecimentos, nem querem que seus filhos se desperdicem como as flores não regadas nos casebre imundos. Bem, se vocês não querem isso, tomem o único caminho de salvação que existe. Qual? vocês perguntarão: a greve geral revolucionária, apoderando-se do trigo e de todos os elementos necessários à vida, que hoje estão apodrecendo nos imensos armazéns construídos pela ganância dos capitalistas.
"Para as ruas!
"Antes de ser baleado, você que não tem dinheiro para comprar pão e não pode comprar chumbo, recorra a uma arma barata e bem sucedida: o incêndio!
"Todos, portanto, homens e mulheres, a lutar pela conquista do bem e da liberdade: o parlamento das barricadas".
Um telegrama registrado de Roma, Itália, 20 de setembro, dá uma ideia do anseio de paz que anima o povo italiano. O telegrama diz:
"Roma, 20 de setembro. - Em sua campanha contra a atividade socialista em Roma, que está se tornando cada vez mais intensa, a polícia recolheu aqui panfletos exigindo o fim imediato da guerra.
"Vários casos têm sido registrados ultimamente de grupos socialistas que recrudesceram sua atividade defendendo abertamente a revolução na Itália".
A Revolução Social se aproxima com o prolongamento da guerra, e a Revolução Social significa a derrubada de um sistema que permite àqueles que vivem na ociosidade aproveitarem o trabalho e o sacrifício do povo trabalhador. A Revolução Social porá um fim a todos os tipos de parasitas que, sem produzir nada útil, desperdiçam o produto do trabalho do proletariado. É por isso que os governantes a temem, é por isso que os capitalistas a odeiam, é por isso que os clérigos de todas as religiões a detestam, e é por isso que todos os parasitas, desde o Papa até o gendarme e o último cagatintas[6] nos escritórios do governo, estão queimando os neurônios estudando os meios de estabelecer mais uma vez a paz que todos eles costumavam desfrutar, uma paz que lhes permitia colocar o braço até os cotovelos nos bolsos dos trabalhadores; paz que eles sustentaram com doses de chumbo; uma paz infame que pôde se sustentar pelo medo da masmorra, pelo medo da forca, pelo horror do inferno; mas o horror desta guerra superou todos os outros horrores, e a humanidade, até agora de joelhos, se levanta e se prepara para fazer sua paz, uma paz humana, diferente da paz feita pelos governos.
O Papa vê a ruína dos privilégios se a Revolução irrompe pelo mundo todo, e através de seu secretário, o Cardeal Gasparri, profere este grito de angústia diante da catástrofe que eleva sua formidável cabeça no horizonte tapado por vapor de sangue: "É evidente", diz Gasparri, "que na presente conflagração não se trata mais de quem será o vencedor ou quem será o vencido. É improdutivo falar de um sucesso militar absoluto, quando nenhum grupo de beligerantes parece ser capaz de alcançá-lo sobre o outro. O que é urgente, portanto, é encontrar uma solução equitativa que satisfaça as populações de ambos os lados do conflito, a fim de evitar catástrofes sociais e econômicas mais graves."
Nos Estados Unidos, a situação está piorando em todos os sentidos, e o descontentamento e agitação das massas populares está sendo traduzido em greves, motins e até mesmo resistência armada ao governo. Não há liberdade de pensamento em nenhuma forma; o direito de reunião foi proibido; mil mercenários escutam detrás das portas para surpreender a palavra desrespeitosa ou a frase subversiva ou o fio condutor de alguma conspiração; as prisões estão cheias de homens e mulheres que, de alguma forma, têm demonstrado sua insatisfação com o regime vigente; o doutor Francia[7] foi ressuscitada nos domínios do tio Sam; o gaúcho Rosas[8] ocupa o Capitólio; o espião reina, o delator prospera, o informante não se esconde para contar as trinta moedas do crime, o carcereiro é um personagem, o carrasco é um pontífice.
A lista de periódicos suprimidos já é interminável; os comícios são interrompidos por rufiões estrelados; a plebe de levita, a gentalha dourada, ameaça, rechaça e lincha aqueles que não se conformam com a tirania.
A mão de ferro de Porfirio Diaz não foi quebrada pelo ciclone de 1910; o chicote de Nikolái Románov não foi reduzido a cinzas em Petrogrado: mão e chicote estão aqui, na América livre, lançando sua sombra sobre os brilhos desbotados de uma liberdade moribunda.
A fome ganha força; a tirania extrapola seus limites; os sátrapas[9] orientais são recém-nascidos ao lado dos déspotas de Wall Street.
O Governador Lowden,[10] do Estado de Illinois, destacou soldados armados para suprimir um comício de pacifistas em Chicago. Ao receber a notícia da ação do governador, grande excitação surgiu entre os participantes do comício, e S. Gloverman, dirigindo-se à assembleia, disse:
"Permitiremos, sem resistência, que nossas liberdades sejam tiradas de nós? Resistamos até que a última gota de nosso sangue tenha deixado nossas artérias.
"Só podemos triunfar por meio de uma revolução, uma revolução armada. A revolução nos libertará. Não há outra maneira. De mim mesmo posso dizer que vou resistir com todas as minhas forças".
Estas palavras, segundo o Times de 3 de setembro, provocaram um grande entusiasmo no auditório, a tal ponto que, nas palavras do Times, "os homens se levantaram nas cadeiras, acenaram com seus chapéus e gritaram: rebelião, rebelião! Abaixo o governo! Abaixo Lowden!"
As palavras de Gloverman, proferidas em tempos normais, como em 1914, quando os cidadãos deste país sonhavam em se tornar um Rockefeller ou um Morgan, poderiam ser tomadas como um caso de indignação individual, inconsequente, sem importância; mas nos tempos atuais de intensa agitação econômica e política, essas palavras são significativas, pois revelam a manifestação de um estado de espírito geral.
Este parecer é plenamente corroborado pelas palavras usadas pelo Comitê Militar do Senado, ao decidir contra uma proposta feita pelo Senador Hardwick[11], que propõe que a lei de serviço militar obrigatório deve ser modificada no sentido de que somente os recrutas que consentirem em fazer tal serviço devem ser enviados para lutar no exterior. O parecer do Comitê diz em parte: "A situação criada por este espírito de oposição ao projeto de lei é grave, e quando somada ao mal-estar prevalecente entre a população civil decorrente das condições comerciais e industriais... nosso país é colocado em uma situação de extremo perigo...".
O espírito de rebelião foi fortalecido pelas circunstâncias econômicas, políticas e sociais prevalecentes em todo o país. Os trabalhadores organizados da Federação Americana do Trabalho se distinguiam anteriormente por seu respeito ao governo e a Gompers[12], o presidente da organização. Bem, contra a vontade de Gompers e atrasando com sua ação a construção de navios do governo, os trabalhadores do ferro entraram em greve em São Francisco[13] e, segundo o Times: "quando os contratos do governo são mencionados aos grevistas eles respondem: 'o governo pode ir para o inferno'".
O Ministro do Interior, Franklin K. Lane,[14] num discurso à convenção da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, realizada em Atlantic City, N. J., disse: "O pior perigo diante de nós é o descontentamento presente no país".
O senador La Follette, criticando perante o Senado a política de não cobrar impostos extraordinários àqueles que estão se enriquecendo com a guerra europeia, disse: "Esta política financeira produzirá o desastre de nossas forças militares no exterior e a indignação do povo em casa".
O sinal mais claro de descontentamento é a conspiração. Quando um homem decide entregar sua vida na barricada, ele está cercado por uma condição insuportável. O povo americano é um povo naturalmente pacífico. Com ovos e bacon ao café da manhã; uma fatia de pão e melaço ao meio-dia, um prato de carne e couve ao jantar, e alguns centavos para depositar no banco, eles estão contentes. Ele respeita o governo, obedece à lei, frequenta o culto religioso. Seu ideal é ganhar dinheiro, mesmo que ele tenha que fechar a boca. Para os governantes, o clero e a burguesia, este é um povo ideal, o rebanho manso, respeitoso, obediente, submisso, incapaz de se levantar, inapto para a revolta e o motim. E é assim que este povo teria permanecido se o flagelo da guerra não os tivesse abalado.
A guerra vem, e a miséria se faz sentir com força; a guerra vem, e obriga os homens a pegarem a arma para a defesa de interesses pecuniários; a guerra vem, e uma mordaça é colocada em cada boca, e os portões das prisões são abertos de par em par para internar os descontentes. O que deve resultar de tal situação? A conspiração! O primeiro ato da tragédia chamada Revolução.
É comum ver na imprensa diária notícias como esta, que traduzimos do Times de 6 de setembro. "Ringling, Okla., 5 de setembro. - Dos 27 homens acusados de conspiração contra o governo, dezesseis foram presos na parte sul do condado de Jefferson ontem à noite e detidos na cadeia do condado de Waurika. De acordo com a declaração de um dos presos, os homens tinham se organizado com o propósito de resistir ao alistamento, e tinham concordado em iniciar uma destruição sistemática da propriedade a partir da última noite."
Tudo isso indica que a Revolução está se aproximando em todos os países do mundo, Revolução precipitada pela ganância burguesa e tirania do governo.
Notas
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